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Terminou agora a pouco a segunda noite de sambas na Colibris. Os 10 sambas concorrentes foram apresentados e 3 deles deixaram a disputa nessa noite. Confira quais parceria seguem na disputa (por ordem de inscrição):
1 – Thiago Meiners
4 – Marquinho Onirê e Jeff da Tom
5 – Matheus Lúcio, Luiz Henrique e Murilo Sousa
6 – Raposa
7 – Imperial
9 – Leandro Kafé, Junior Santana e Ronaldo Jr.
10 – João Pinho
Próxima sexta-feira, dia 4 de abril, às 22:30, tem mais!!!! Prestigie!!!
Amanhã, sexta-feira, a partir das 22:30, teremos a segunda noite de eliminatórias da Colibris. Apresentaremos os dez sambas concorrentes e, logo em seguida, anunciaremos o corte de três obras. A ordem de apresentação será a seguinte:
1 – João Pinho
2 – Thiago Meiners
3 – Claudinho
4 – Robertinho Fernandes
5 – Marquinho Onirê e Jeff da Tom
6 – Matheus Lúcio, Luiz Henrique e Murilo Sousa
7 – Raposa
8 – Imperial
9 – Roney Carvalho e Matheus Rodrigues
10 – Leandro Kafé, Junior Santana e Ronaldo Jr.
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“Eu sou uma cantora popular brasileira”, assim disse Clara Nunes, cantora para qual este enredo há de doar o seu trabalho e dedicação. Não há intuito em mostrar a vida pessoal de Clara, e sim suas canções, canções em que a Guerreira exaltou o amor, o regionalismo de um povo, a sua religiosidade, sua paixão, mais que isso, mostrou um Brasil mestiço, santuário da fé.
Sob a Claridade de uma Guerreira – Um Brasil Mestiço, Santuário de Fé
Sob a claridade de uma guerreira o Brasil foi aclamado!
Clara exaltou aspectos de um Brasil feliz, de raça, de garra, de luta!
Mostrou sua fé, entoou o canto dos orixás, interpretações que fizeram os deuses africanos ouriçar-se de tamanha emoção. Exaltou Ogum e Iansã, de quem era filha. Cantou as demonstrações de fé, do jongo a capoeira. Declamou em louvor a São Benetito, ah a Congada!
Clara fez da sua fé uma magia que hoje irradia a cada vez que escutamos seu pipilar.
Sim o seu pipilar, pois a voz de Clara era como um canto de um pássaro, e pipilando foi que Clara cantou as três raças, do índio guerreiro, do negro triste aos brancos inconfidentes.
E a Natureza? As matas, o sol, o vento e o mar. Como é lindo o mar! E para Clara, o mar serena. O mar para a Guerreira serenou e sempre há de serenar!
Clara, quando você passa meu coração leviano acha graça. Na linha do mar ele jamais há de entrar, pois meu amor é perfeito!
E o Nordeste? Eita lugar arretádo! Pegou a viola de penedo e foi para feira de mangaio. Fez festa, fez um forró daqueles que escuta-se, chora-se e dança-se.
Ê Baiana! Clara baiana, e como toda baiana gosta de samba, é bamba e rebola.
E a morena de Angola com seu gingado de chocalho na canela, será que ela mexe o chocalho ou o chocalho que mexe com ela?
E lá vem ela com sua sentinela, nunca vi coisa mais bela! De pastoras e pastores, salve ela! Salve o manto azul da Portela! E um ser de luz brilhava, era Clara abençoada, sorria feliz com a Águia engalanada.
Mas Clara fez de nossos contos, um conto de areia. Partiu além mar, partiu para nunca mais voltar, partiu para em nossos corações eternizar, a esperança, a profissão esperança, de um dia vê-la voltar!
A primeria fantasia é a da ala das Baianas: "O Divino Manto", exaltando a Portela, tão identificada com a sambista. A segunda e última fantasia tem por nome "Um Ser de Luz" que é o nome da canção composta por Paulo César Pinheiro, João Nogueira e Mauro Duarte em homenagem a Guerreira após a sua partida prematura.
Théo Valter – A Colibris é uma das três escolas do primeiro desfile em 2003 que ainda está competindo na LIESV. O quanto pesa a responsabilidade de guiar uma escola com tanta tradição no carnaval virtual?
Guilherme Dourado – A LIESV, por si só, já é sinônimo de tradição e de responsabilidade no carnaval virtual. Em se tratando das três pioneiras remanescentes esse peso se multiplica. Sempre fica a pressão pela escolha de um enredo com a cara da escola, escolher sambas que confirmem a trajetória da escola como uma das mais aclamadas neste sentido. E mais difícil ainda é conciliar tudo isso com o visual próprio da Guerreira! Tudo isso depois da experiência de 2006... Mas se direção da LIESV colocou essa responsabilidade sobre minhas mãos, é porque confia no meu trabalho.
T.V. – No ano passado a Colibris foi campeã do Grupo de Acesso, após ter sido rebaixada por erros da Segunda administração da escola. Como foi assumir a agremiação após o racha da LIESV e a pegar sem uma equipe, sem enredo e rebaixada para o acesso e transforma-la em campeã?
G.D. – Olha só, permaneci na LIESV pela representatividade que tudo isso tem pra quem é internauta e apaixonado por carnaval. Através dela, fiz amizades e até me aventurei a compor. Obviamente, não ia trocar isso tudo por uma aventura. Assim, aceitei o desafio meio que sem pensar muito, até porque, se tivesse pensado direito e percebido a dimensão da bomba que estourou nas minhas mãos, talvez tivesse recusado. Pensei em desistir, algumas vezes. Mas, felizmente, conseguimos montar uma equipe competitiva, apesar de ser composta somente por gente nova. Apostamos e vencemos!
T.V. – A Colibris perdeu o carnavalesco campeão do acesso, Murilo Duarte para a Imperiais e este ano vem com Willian Tadeu, que é um carnavalesco conhecido do público pelos trabalhos na União do Samba Brasileiro e outras escolas e trabalha no CV desde 2004. Como está sendo o trabalho com o Willian até agora e o que você espera dele para o desfile?
G.D. – O trabalho está fluindo muito bem. A escolha do tema que abordaremos nesse carnaval foi feita em total consenso. Escrevi um enredo pra o Willian Tadeu desenhar, o que já facilita muito as coisas. Ano passado, quando o Murilo chegou, a escola já tinha enredo, que era a cara da escola, mas não tinha nada a ver com o carnavalesco. O resultado foi que o Murilo teve quese se superar pra fazer o trabalho que fez, pelo qual eu agradeço imensamente a ele. Quanto ao trabalho do Willian, acho que não preciso comentar muito pois ele é um dos mais tarimbados da LIESV, tá aqui desde o começo de tudo e quase chegou lá, foi terceiro lugar em 2005... Quem sabe não é o momento de chegar lá? (risos).
T.V. – A escola já fechou o recebimento de sambas para 2008. Você já tem algum favorito e como será o nível da disputa este ano para escolher o samba que vai entrar para o seleto hall de belos sambas da Colibris?
G.D. – Sendo bastante sincero: eu não tenho favorito. Temos três ou quatro sambas com chances de vencer... Pode pintar alguma surpresa por aí. Vamos aguardar. No mais: prefiro não comentar!
T.V. – Como se deu a escolha do enredo para o carnaval virtual 2008, como a Colibris está se preparando para este retorno ao Grupo Especial e o que a comunidade da escola pode esperar para o desfile?
G.D. – Então, como te disse, foi consensual. Digamos que foi uma escolha natural dentro dos padrões da escola e das características do carnavalesco. As expectativas são grandes pois retornamos pra onde não deveríamos ter saído. Além disso, o enredo foi muito bem recebido pelo público, recebendo elogios inclusive de quem não costuma elogiar (risos). Então, tudo isso só aumenta a responsabilidade. Mas estamos com os pés no chão e nossa meta é fazer carnaval com cara de Colibris. E isto nossa torcida pode esperar! O resto é conseqüência do trabalho...
1 – Thiago Meiners
2 – Claudinho
3 – Robertinho Fernandes
4 – Marquinho Onirê e Jeff da Tom
5 – Matheus Lúcio, Luiz Henrique e Murilo Sousa
6 – Raposa
7 – Imperial
8 – Roney Carvalho e Matheus Rodrigues
9 – Leandro Kafé, Junior Santana e Ronaldo Jr.
10 – João Pinho
